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Classificação de Olival da Pega 2 (Reguengos de Monsaraz)

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Portaria n.º 167/2013. D.R. n.º 67, Série II de 2013-04-05 Presidência do Conselho de Ministros - Gabinete do Secretário de Estado da Cultura Classifica como sítio de interesse público o Complexo Megalítico do Olival da Pega, na Herdade do Olival da Pega, freguesia de Monsaraz, concelho de Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora, e fixa a zona especial de proteção, área non aedificandi, do sítio.                         A escavação na campanha de 1992...

OS PERDIGÕES E AS PRÁTICAS FUNERÁRIAS - CONFERÊNCIAS

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Territórios Megalíticos - Reguengos de Monsaraz: Anta dos Gorginos 3

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A anta 3 da Herdade dos Gorginos situa-se a cerca de 400m do Monte das Vidigueiras. Trata-se de um monumento com câmara alongada, quase rectangular, e corredor curto. Segundo o casal Leisner (Leisner e Leisner, 1951: 310-311) o monumento encontrava-se violado, encontrando-se cheio de entulho com materiais arqueológicos e ossos misturados. Encontraram-se alguns materiais aparentemente in situ (1 taça e 4 instrumentos de pedra polida), junto aos esteios da câmara. 

Territórios Megalíticos: Reguengos de Monsaraz - Freguesia S.Pedro do Corval

Na actual freguesia de S. Pedro do Corval foram registados pelo casal Leisner um total de 6 monumentos (Leisner e Leisner, 1951: 208-209), não tendo sido realizada, na altura, nenhuma intervenção em nenhum deles. Anta 1 da Horta da Farrapa. Monumento com câmara e corredor destruído em 1948. Anta 2 da Horta da Farrapa. Existia apenas restos do monumento (3 esteios) a cerca de 50m da anta 1. Anta da Horta do Grave. Com 4 esteios conservados. Anta das Fazendas da Aldeia do Mato. Monumento destruído pela abertura de um caminho. Anta do Montinho. Monumento com câmara e corredor. Foi violado em 1948.Sem materiais (aparentemente). Anta da Horta do Pomar. Monumento com câmara e corredor. Foi violado em 1948. Sem materiais (aparentemente).

Territórios Megalíticos - Reguengos de Monsaraz: Anta 3 das Areias

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A anta 3 da herdade das Areias encontra-se, ainda, relativamente conservada. Trata-se de um monumento de dimensões médias, com câmara de 7 esteios, mas alguns deles (3) estão caídos para o interior, assim como o chapéu. Segundo informação do casal Leisner, a câmara teria 2,50m de diâmetro e não existiria corredor nem tumulus (Leisner e Leisner, 1951: 272)

Territórios Megalíticos - Reguengos de Monsaraz: Anta 9 das Areias

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Monumento que se apresentava já muito destruído na segunda metade do séc. XX, de acordo com a descrição do casal Leisner, subsistindo apenas "3 esteios de uma câmara poliginal de ca. 2,20m de diâmetro e 1,60m de altura. Um esteio do corredor conservado. Tumulus : destruído"  (Leisner e Leisner, 1951: 274) Meio século depois, a situação não se alterou...

Territórios Megalíticos - Reguengos de Monsaraz: Anta 2 das Areias

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A anta 2 da Herdade das Areias localiza-se a escassos 30m da anta 1. Trata-se de um monumento de grandes dimensões, composto por câmara e corredor. O casal Leisner refere a existência de 7 esteios na câmara, com uma altura máxima de 2m; planta poligonal, com cerca de 2,60m de diâmetro. No entanto, alguns destes esteios já estavam caídos (2 do lado Sul) ou deslocados pela presença de uma oliveira no seu interior (Leisner e Leisner, 1951:271). O corredor, de planta ligeiramente trapezoidal era formado por 2 grandes esteios (um de cada lado) e tinha um comprimento aproximado de 1,60m de comprimento. A largura variava entre o 1,40m e 1,60m. ( Idem, Ibidem ). Não havia vestígios do tumulus . Actualmente a situação é a que se pode verificar pelas fotografias. A vegetação arbustiva e rasteira envolve todo o monumento sendo muito díficil verificar se houve alterações de vulto à situação relatada nos anos 50 do séc. XX, pelos Leisner. 

Territórios Megalíticos - Reguengos de Monsaraz: Anta 1 das Areias

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A anta 1 da Herdade das Areias encontra-se, actualmente, coberta por abundante vegetação. É referida pelo casal Leisner como um "grande dolmen de corredor, o maior desta região" (Leisner e Leisner, 1951: 271). Câmara de 7 esteios, dos quais restavam apenas 6 (4 in situ e 2 tombados), com 3,50m x 2,50m de diâmetro. A altura conservada, era de 1,90m. O corredor tinha um comprimento visível de cerca de 2m, estando a maior parte ainda enterrado, de acordo com a observação feita por estes investigadores ( Idem, Ibidem ). A mamoa apresentava ainda uma altura conservada de cerca de 2m. Este monumento não foi por eles intervencionado, mas referem a existência de uma grande depressão na câmara, resultado de uma antiga violação.

Territórios Megalíticos: Reguengos de Monsaraz - ALGUMA BIBLIOGRAFIA

Aldana, P. (2000) - “Un modelo de gestión patrimonial para el sitio prehistórico de “Os Perdigões” (Reguengos de Monsaraz)”, ERA Arqueologia, 2, Lisboa, ERA Arqueologia/Ed. Colibri, p.180-188. Cabaço, N. (2010) - "Restos faunísticos em contextos do Neolítico Final do Sector Q do recinto dos Perdigões (Reguengos de Monsaraz)", Apontamentos de Arqueologia e Património, 5, Lisboa, NIA-ERA Arqueologia, p.43-48. Cabaço, N. (2009) - “Restos faunísticos em contexto funerário nos Perdigões, Reguengos de Monsaraz (Sepulcros 1 e 2), Dissertação de mestrado apresentada no Instituto Politécnico de Tomar (Master Erasmus Mundus em Quaternário e Pré-História). Coelho, M. (2008) - “A fauna malacológica proveniente do Sector I do recinto calcolítico dos Perdigões”, Apontamentos de Arqueologia e Património, 3, Lisboa, NIA-ERA, p.35-40. Costa, C. (2010) - "Os restos faunísticos de animais vertebrados do Sector I dos Perdigões (fossas e fossos 3 e 4)", Apontamentos de Arqueologia e

Territórios Megalíticos: Reguengos de Monsaraz - Anta 1 do Passo

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A anta 1 do Passo insere-se num conjunto de 7 monumentos megalíticos funerários localizados na Herdade do Passo, identificados pelo casal Leisner (Leisner e Leisner, 1951). Trata-se de um monumento de grandes dimensões, com câmara de 7 esteios e 3,80m x 4m de diâmetro. O corredor apresentava um comprimento de 3,70m formado por dois esteios de cada lado, um de grandes dimensões e outro mais pequeno. Encontrava-se totalmente coberto e com 3 tampas in situ . Este monumento foi parcialmente escavado pelo casal Leisner. De facto, uma parte do corredor e da câmara ficaram por escavar devido "à laje sobranceira à entrada, que ameaçava ruir e cair para dentro" (Leisner e Leisner, 1951: 264). Da escavação realizada foi ainda possível aferir que "o recheio da anta já havia sido remexido" (Idem: Ibidem). Apesar disso, integra o conjunto de monumentos que forneceu um maior conjunto artefactual, desta área, composto por cerâmicas, pedra polida, pedra lascada, ado

Territórios Megalíticos: Reguengos de Monsaraz - Olival da Pega 2

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A anta 2 do Olival da Pega encontra-se a cerca de 300m da anta 1, e foi registada pelo casal Leisner (Leisner e Leisner, 1951). À data apenas era visível a grande câmara (3,40m X 4m de diâmetro), com o chapéu in situ . Do corredor, não havia grandes evidências "talvez ainda existam restos por baixo do tumulus ...", referem. (p.252). Anotam, ainda, a presença de lajes de xisto espalhadas pela superfície de tumulus . Este monumento, que não escavam por considerarem que "...em face dos suportes fracos do chapéu, não se partindo este, teria sido demasiado perigosa" e também por não quererem destruír "um dos mais belos monumentos do concelho" (p. 252) viria a revelar-se, décadas mais tarde, como um dos mais importantes monumentos megalíticos do concelho de Reguengos de Monsaraz, escavados no séc. XX. De facto, no início da década de 90, Victor Gonçalves, no âmbito de um projecto de investigação que visava proceder a uma reavaliação do megalitismo

Territórios Megalíticos: Reguengos de Monsaraz - Olival da Pega 1

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Estado Actual A anta Grande do Olival da Pega foi escavada pelo casal Leisner e publicada em 1951. Com uma câmara de 4m x 5,60m de diâmetro e esteios (6 in situ, faltava 1) com cerca de 3,50m de altura, um corredor com 8,60m de comprimento e uma largura entre 2,40m e 2,80m, este monumento integra o grupo das "mega - antas" alentejanas. A escavação confirmou a sua monumentalidade também a nível do espólio, não obstante a câmara já ter sido violada, aparentemente no séc. XV (Leisner e Leisner, 1951: 237-238): Cerâmicas: centenas de peças de diferentes tipologias e tamanhos. Vários decorados; Pedra lascada: 2 alabardas (fragmentadas); dezenas de lâminas retocadas; pontas de seta de base concava ou recta (xisto e sílex, mas com escasso retoque); 5 micrólitos; lamelas; Pedra polida: apenas machados (e poucos) Adorno: 919 contas de colar, em xisto; 4 contas de osso/marfim; 2 pendentes Objectos em osso: segundo o casal Leisner foi "a única anta do concelho

Perdigões: a morte

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O Doutor António Valera realizou uma visita guiada à Exposição dos Perdigões, na Torre do Esporão, aos alunos de mestrado e doutoramento e docentes das Universidades de Sevilha e de Évora. Apesar do espaço não ser muito grande, a exposição está muito bem concebida e perceptível apresentando um espólio verdadeiramente excepcional, uma pequena parte do que foi recolhido nos dois monumentos funerários já intervencionados. Agradecemos a disponibilidade e simpatia com que fomos acolhidos. http://194.65.130.238/media/uploads/revistaportuguesadearqueologia/1_1/1/4.pdf http://www.nia-era.org/component/option,com_myblog/blogger,valera/Itemid,57/limit,15/limitstart,105/ http://www.nia-era.org/content/view/280/35/