Anta de Santiago Maior (Alandroal)




17.jpg)
37.jpg)


A anta de Santiago Maior era conhecida na bibliografia desde 1959, altura em que é publicada pelo casal Leisner (Leisner e Leisner, 1959:167). Nesta altura é referida a existência de cinco esteios in situ na câmara (faltando-lhe dois esteios) e, o corredor apresentaria um comprimento de 5 m. Para além destes dados, os Leisner referem ainda a existência de materiais provenientes deste monumento, depositados no Museu Nacional de Arqueologia, considerando que poderiam ter sido levados por Leite de Vasconcelos.
A informação fornecida é muito sucinta e ambígua não sendo claro se teriam procedido a uma intervenção neste monumento, realçando apenas que havia sido violada.
Posteriormente, aquando da elaboração da Carta Arqueológica do Alandroal, Manuel Calado considera que o monumento se encontra totalmente destruído “o monumento, escavado e fotografado pelos Leisner, foi posteriormente violado até à destruição total por um pesquisador de tesouros. Hoje, resta uma cratera com cerca de 3 m de altura e 10 m de diâmetro” (Calado, 1993: 119); nesta altura era visível apenas um esteio deslocado.
Em 2005, as movimentações de terras para construção de uma moradia, puseram a descoberto cinco esteios na área do corredor e o topo dos esteios da câmara.
Em 2005 e 2006, foram realizadas escavações no local (por Leonor Rocha) que permitiram recuperar a planta do monumento e algum espólio, descontextualizado.