Territórios Megalíticos: Reguengos de Monsaraz - Olival da Pega 1
Estado Actual
A anta Grande do Olival da Pega foi escavada pelo casal Leisner e publicada em 1951.
Com uma câmara de 4m x 5,60m de diâmetro e esteios (6 in situ, faltava 1) com cerca de 3,50m de altura, um corredor com 8,60m de comprimento e uma largura entre 2,40m e 2,80m, este monumento integra o grupo das "mega - antas" alentejanas.
A escavação confirmou a sua monumentalidade também a nível do espólio, não obstante a câmara já ter sido violada, aparentemente no séc. XV (Leisner e Leisner, 1951: 237-238):
Cerâmicas: centenas de peças de diferentes tipologias e tamanhos. Vários decorados;
Pedra lascada: 2 alabardas (fragmentadas); dezenas de lâminas retocadas; pontas de seta de base concava ou recta (xisto e sílex, mas com escasso retoque); 5 micrólitos; lamelas;
Pedra polida: apenas machados (e poucos)
Adorno: 919 contas de colar, em xisto; 4 contas de osso/marfim; 2 pendentes
Objectos em osso: segundo o casal Leisner foi "a única anta do concelho que deu vários artefactos em osso" (Leisner e Leisner, 1951: 238): alfinetes de cabeça; espátulas; cabos; 2 rodelas de crânios (trepanações?)
Sagrado: 1 ídolo de tipo almeriense em osso; 134 placas de xisto; 3 báculos em xisto quase inteiros e 4 fragmentos; 1 ídolo tipo almeriense em xisto
Restos osteológicos: abundantes e com diferentes graus de carbonização.
Objectos em osso: segundo o casal Leisner foi "a única anta do concelho que deu vários artefactos em osso" (Leisner e Leisner, 1951: 238): alfinetes de cabeça; espátulas; cabos; 2 rodelas de crânios (trepanações?)
Sagrado: 1 ídolo de tipo almeriense em osso; 134 placas de xisto; 3 báculos em xisto quase inteiros e 4 fragmentos; 1 ídolo tipo almeriense em xisto
Restos osteológicos: abundantes e com diferentes graus de carbonização.
Leisner e Leisner, 1951